O não pagamento de impostos, taxas ou multas aplicadas por órgãos públicos pode resultar em inscrição na Dívida Ativa. Em Retirolândia o valor desses débitos se aproxima da casa dos dois milhões e meio, são exatos R$ 2.480.246,13, (Dois milhões, quatrocentos e oitenta mil, duzentos e quarenta e seis reais e treze centavos).
Entre os tributos municipais, o que mais produz inscrições na Dívida Ativa é o Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU). Durante anos, métodos como: vale sorteio, brinde, descontos para quem paga em dia são utilizados. Muita coisa é válida para que seja arrecadado o IPTU. E mesmo assim, o município tem grande dificuldade de arrecadar o tributo. O boleto que chega em janeiro muitas vezes só é pago pelo contribuinte no final do ano. A falta de informação sobre o tributo contribui para a inadimplência.
De acordo com o Prefeito do município, Vonte do Merim, o IPTU é um imposto revertido em benefícios para a população. “É importante redirecionar esses tributos originados da população para a população. Nós trabalhamos para converter esses recursos em serviços e demais benfeitorias voltados para a comunidade retirolandense, entre esses podemos destacar os mais de 2 mil metros de rede de esgotamento sanitário implantados”, ressaltou o prefeito.
O Gestor lamentou o valor da divida e falou da quantidade de obras que poderiam ser realizadas com esse montante, dando como exemplo as ruas do município que ainda não são pavimentadas. “É importante que cada um faça sua parte, a população dando sua contrapartida a Gestão se compromete a devolver em forma de benefícios.” Concluiu o Prefeito.
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